Um jovem chamado Maewyin Succat, nascido no seio de uma família católica na Bretanha do século IV. Como bom cristão, levava uma vida de trabalho e oração junto com seus familiares. Até que, aos 16 anos, foi capturado por piratas e levado para ser escravo na Irlanda. Depois de seis anos de sofrimentos e provações, conseguiu fugir e retornar à sua pátria e ao seu lar. Os tempos de escravidão não abalaram suas convicções religiosas. Muito ao contrário: resolveu tornar-se sacerdote.
De espírito forte e corajoso, adotou o nome de Patrício e (pasmem!) resolveu voltar para a terra de seu cativeiro. Estava com 40 anos quando foi para a Irlanda novamente. Seu novo nome significava “conterrâneo”, pois sentia-se um irmão dos irlandeses. Durante décadas evangelizou a Irlanda, ainda não totalmente convertida ao catolicismo. Tornou-se bispo e é reverenciado por todas as vertentes do Cristianismo existentes no planeta.
Em sua representação iconográfica, São Patrício aparece com as vestes episcopais (mitra, casula, báculo) e também com um trevo na mão. A razão é simples. Para explicar o mistério da Santíssima Trindade ao povo, o santo usava essa planta dizendo que assim era a relação entre o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo: três folhas, mas um só ramo. Essa catequese tão singela e simpática é apenas uma amostra do seu amor pela evangelização.