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quinta-feira, 17 de março de 2022

Couraça de São Patrício


Um jovem chamado Maewyin Succat, nascido no seio de uma família católica na Bretanha do século IV. Como bom cristão, levava uma vida de trabalho e oração junto com seus familiares. Até que, aos 16 anos, foi capturado por piratas e levado para ser escravo na Irlanda. Depois de seis anos de sofrimentos e provações, conseguiu fugir e retornar à sua pátria e ao seu lar. Os tempos de escravidão não abalaram suas convicções religiosas. Muito ao contrário: resolveu tornar-se sacerdote.

De espírito forte e corajoso, adotou o nome de Patrício e (pasmem!) resolveu voltar para a terra de seu cativeiro. Estava com 40 anos quando foi para a Irlanda novamente. Seu novo nome significava “conterrâneo”, pois sentia-se um irmão dos irlandeses. Durante décadas evangelizou a Irlanda, ainda não totalmente convertida ao catolicismo. Tornou-se bispo e é reverenciado por todas as vertentes do Cristianismo existentes no planeta.

Em sua representação iconográfica, São Patrício aparece com as vestes episcopais (mitra, casula, báculo) e também com um trevo na mão. A razão é simples. Para explicar o mistério da Santíssima Trindade ao povo, o santo usava essa planta dizendo que assim era a relação entre o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo: três folhas, mas um só ramo. Essa catequese tão singela e simpática é apenas uma amostra do seu amor pela evangelização.